quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CÉLEBRE GEÔMETRA FRANCÊS

04 DE DEZEMBRO: VARIGNON no Calendário Histórico.

04 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA,
o tipo humano homenageado nos anos bissextos é:
VARIGNON
Pierre Varignon
(nasceu em 1654, em Caen, na França; morreu em 1654, em Paris)

CÉLEBRE GEÔMETRA FRANCÊS

FILOSOFIA DA HISTÓRIA.
O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.
Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.
Nesta semana mostram-se os fundadores da Astronomia e da Física, compreendendo a Mecânica, a Acústica, a Eletricidade. Aqui estão os fundadores da Astronomia Moderna, Copérnico, Kepler e Tycho-Brahe. Está Huyghens que, depois de Galileu, e o principal fundador da Mecânica Celeste. Bradley calculou a velocidade da luz; Volta com a descoberta da eletricidade dinâmica. A semana é presidida por Galileu.

Por Ângelo Torres

PIERRE VARIGNON foi um dos divulgadores mais ativos da introdução na França do cálculo diferencial e integral criado por Leibnitz.
Filho de um arquiteto de Caen e fora destinado a ser padre católico. Seu gosto pelas ciências foi estimulado pela geometria de Descartes. Procurou ir a Paris, onde, com a ajuda de seu amigo o Abade de Saint-Pierre, fixou residência.
Em 1687 publicou o Projet d’une nouvelle mécanique. Esse livro teve grande repercussão, no ano seguinte sendo nomeado professor da cadeira de Ciências do Colégio Mazarin. Nessa função permaneceu até sua morte, em 1722. Sua saúde se deteriorou nos últimos anos de vida, impedindo que produzisse outras obras originais.
Em duas comunicações á Academia Real de Ciências em 1698 e em 1700 ele foi o primeiro a definir a noção de velocidade instantânea, que ele chamou de “velocidade-em- cada-instante”. Em seguida definiu a aceleração, pela aplicação do cálculo diferencial de Leibnitz à trajetória de um corpo.
Mostrou, com a ajuda do cálculo diferencial, que é possível deduzir a aceleração de um corpo a partir da velocidade instantânea por uma simples operação de derivação.
Suas aulas no Colégio Mazarin foram coletadas por alunos e publicadas em 1731, nove anos depois de sua morte. Recebeu o nome de Eléments de mathématiques. Foi o livro considerado como tendo os princípios de Geometria desenvolvidos com clareza e exatidão, as proposições são encadeadas de maneira simples e natural, as demonstrações são tão curtas e tão fáceis que ali se reconhece facilmente a superioridade do gênio de seu autor.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

GENIAL MATEMÁTICO E ASTRÔNOMO INGLÊS PRIMEIRO A CALCULAR A ÓRBITA DE UM COMETA


Nascimento 8 de novembro de 1656
Haggerston, Londres, Inglaterra
Falecimento 14 de janeiro de 1742
Greenwich, Londres, Inglaterra
Nacionalidade Inglesa
Campo(s) Astronomia, Geofísica, Geometria, Meteorologia e Física
Instituições Universidade de Oxford
Conhecido(a) por Cometa de Halley
Astrônomo Real Britânico
03 DE DEZEMBRO: HALLEY no Calendário Histórico. 03 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é: HALLLEY Edmond Halley (nasceu em 1656, em Haggerston, Inglaterra; morreu em 1742, em Greenwich, Inglaterra) GENIAL MATEMÁTICO E ASTRÔNOMO INGLÊS PRIMEIRO A CALCULAR A ÓRBITA DE UM COMETA FILOSOFIA DA HISTÓRIA. O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica descoberta e verificável nos anais da História. Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais. Nesta semana mostram-se os fundadores da Astronomia e da Física, compreendendo a Mecânica, a Acústica, a Eletricidade. Aqui estão os fundadores da Astronomia Moderna, Copérnico, Kepler e Tycho-Brahe. Está Huyghens que, depois de Galileu, e o principal fundador da Mecânica Celeste. Bradley calculou a velocidade da luz; Volta com a descoberta da eletricidade dinâmica. A semana é presidida por Galileu. Por Ângelo Torres EDMOND HALLEY com apenas 20 anos em 1676 embarcou com seu telescópio para a Ilha de Santa Helena para estudar as estrelas do hemisfério sul. Então observou uma passagem do planeta Mercúrio à frente do disco solar, o que lhe sugeriu o seu célebre método para calcular a distância da terra ao sol. O problema de explicar o movimento dos astros como sendo o caso geral da atração da terra sobre os corpos em sua superfície. Essa vaga possibilidade exigia uma demonstração matemática. Ao visitar Isaac Newton em Cambridge, soube que ele tinha resolvido o problema, embora ele não se apressasse em publicar os seus resultados. Com os pedidos insistentes de Halley, Newton compôs os célebres Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, Princípios Matemáticos de Filosofia Natural, com a exposição da lei da gravitação universal. Os PRINCÍPIOS formam a maior obra-prima produzida pela mente humana. A publicação do importante trabalho foi paga por Halley. Ele editou o texto, escreveu um verso laudatório em latim para o prefácio em honra ao seu autor. Corrigiu as provas e acompanhou todo o trabalho da impressão até 1687. A ação de Halley na avaliação da descoberta de Newton o coloca numa importante posição na evolução do pensamento do conhecimento da Europa ocidental. Sua atividade intelectual foi inesgotável: enviou 24 memórias de suas pesquisas, como catálogos com as posições de estrelas, estatísticas vitais em tabelas de mortalidade de uma cidade, variações do magnetismo terrestre, o desenvolvimento de um sino para trabalho imerso em água profunda. Halley estudou os cometas, sendo o primeiro a calcular a órbita de um cometa, que mais tarde tomou o seu nome: o cometa Halley.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ASTRÔNOMO PRECURSOR FAMOSO POR SUA PRECISÃO NAS OBSERVAÇÕES DOS ASTROS NA ÉPOCAFILOSOFIA DA HISTÓRIA.



02 DE DEZEMBRO TYCHO-BRAHE no Calendário Histórico.02 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é:TYCHO BRAHEBrahe, Tycho(nasceu em 1546, em Knudstrup, Scania, Dinamarca; morreu em 1601, em Prague, na Tchecoslováquia)ASTRÔNOMO PRECURSOR FAMOSO POR SUA PRECISÃO NAS OBSERVAÇÕES DOS ASTROS NA ÉPOCAFILOSOFIA DA HISTÓRIA.O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.Nesta semana mostram-se os fundadores da Astronomia e da Física, compreendendo a Mecânica, a Acústica, a Eletricidade. Aqui estão os fundadores da Astronomia Moderna, Copérnico, Kepler e Tycho-Brahe. Está Huyghens que, depois de Galileu, é o principal fundador da Mecânica Celeste. Bradley calculou a velocidade da luz; Volta com a descoberta da eletricidade dinâmica. A semana é presidida por Galileu.Por Ângelo TorresTYCHO BRAHE foi o grande observador dos astros que pode ser chamado de fundador da Astronomia moderna. A ciência dos astros não se compõe apenas de teorias do sistema solar, verdadeiras ou falsas. A Astronomia é, na verdade, a ciência que, por indução nas observações rigorosas, nos coloca em posição de prever a posição dos corpos celestes numa dada época.Com o patrocínio do rei da Dinamarca conseguiu a oferta de um observatório astronômico com instrumentos superiores aos que até então estavam disponíveis, antes da invenção do telescópio, feita por Galileu. Ali realizou a observação de estrelas e de planetas durante 20 anos. Mais tarde instalou-se em Prague, onde continuou suas pesquisas até morrer em 1601.Pode-se dizer que as observações precisas de Tycho Brahe serviram de base para as pesquisas de Kepler. Ele renovou a obra de Hiparco, determinando a posição de grande número de estrelas; descobriu novas leis de variação dos movimentos da lua; foi o primeiro a descobrir dados sobre a órbita dos cometas. Apresentou também métodos para a correção da paralaxe e da refração.


ANATOMISTA E FISIOLOGISTA FRANCÊS O MAIOR DOS BIOLOGISTAS


02 DE DEZEMBRO Pioneiro nas pesquisas sobre os tecidos dos corpos vivos: FRANÇOIS BICHAT. 02 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado como patrono do mês é: BICHAT Marie-François- Xavier Bichat (nasceu em 1771 em Thoirette, na França; morreu em 1802, em Lyon, na França) ANATOMISTA E FISIOLOGISTA FRANCÊS O MAIOR DOS BIOLOGISTAS Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana depois da Idade Média, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial moderna. Por Ângelo Torres BICHAT nasceu em Thoirette, no departamento de l’Ain, no leste da França, em 1771. Seu pai, que era médico, o enviou para Lion, para estudar medicina, embora ele tivesse mostrado desde cedo gosto pela matemática. Estudou anatomia e cirurgia com Marc-Antoine Petit, cirurgião-chefe no hospital Hôtel Dieu em Lion. Em 1793 tornou-se aluno e depois assistente do grande especialista na arte da cirurgia Pierre-Joseph Desault, que reconheceu seu gênio e o adotou como filho. Bichat, em reconhecimento, recolheu e editou as obras de seu mestre, completando seus textos no Journal de Chirurgie, com a biografia de Desault, dois anos após a sua morte ocorrida em 1795. Ele abriu uma escola de anatomia e realizou, com uma energia de que não há exemplo na história da ciência a série de investigações anatômicas e experiências sobre as quais estão baseadas as descobertas de Bichat. O seu ardor afetou a sua saúde e uma queda acidental dentro do hospital do Hôtel-Dieu provocou sua morte em 1802, com apenas 31 anos de idade. As duas grandes obras de Bichat são: a Anatomie génerale publicada em 1801 e as Recherches physiologiques sur la vie et la mort publicadas em 1800. No prefácio da Anatomie génerale, Bichat se coloca em posição em relação à escola materialista de Boerhaave, que tratava a biologia como uma simples conseqüência da Física, e em relação à escola metafísica e espiritualista que explicava a vida por entidades imaginárias tais como a alma, o arcano, o princípio vital e outras. Colocando-se entre as duas escolas, Bichat definiu com precisão de mestre o ponto de vista científico. Ele não tentava explicar a constituição íntima da vida, como não se procura explicar a composição íntima da gravitação. O objetivo é observar e coordenar os fatos da vida e ligar esses fatos tão rigorosamente como possível com as estruturas em que eles ocorrem e com o meio que os envolve. A definição do fenômeno vida deixa de ser um mistério dos deuses para ser a descrição do que ocorre nos seres vivos. A vida tem sua definição cinetífica: Vida é o movimento contínuo e espontâneo de assimilação e desassimilação. Essa definição, como deve ser, expressa a propriedade mais simples que só a coisa a definir apresenta e que as outras coisas não apresentam. Bichat foi o primeiro pesquisador a registrar as diferenças de composição entre as várias partes do corpo vivo e foi o primeiro a usar o termo de TECIDO em biologia. Bichat isolou 21 tipos de tecido no corpo humano e seu trabalho tornou-se a base da Histologia e da Anatomia Patológica modernas. A Histologia é o importante estudo da composição e estrutura dos tecidos orgânicos. A Anatomia Patológica estuda as estruturas dos tecidos nos órgãos doentes. Bichat foi o maior dos biologistas, ao conduzir o ajuste sistemático dos aspectos estáticos e dinâmicos dos corpos vivos, com profundo significado enciclopédico, do conhecimento interdisciplinar. As pesquisas sobre os tecidos do corpo humano lideraram os trabalhos de seus sucessores, como o de Theodor Schwann (1810-1882), que completou a teoria celular em 1839, estendendo a teoria das células vegetais de Mathias Schleiden da Universidade de Jena, na Alemanha. A Biologia se tornou a ciência mais importante na modernidade, assim como a Astronomia foi a mais importante na antiguidade. Porque a Biologia é a base para o estudo das ciências humanas, como sua base necessária. Não é no mundo exterior que os homens encontraram a explicação de sua vida. Mas foi a Biologia que constituiu o caminho evolutivo para encontrar a explicação da finalidade da vida humana, que se encontra, em todos os tempos, na sociedade, determinando os princípios iniciais e finais do conhecimento humano, no próprio humanismo social. É a unidade do sentimento, pensamento e ação feita em torno do homem em sociedade, do humanismo moderno.

MÊS DA CIÊNCIA MODERNA HOMENAGEM AO ANATOMISTA E FISIOLOGISTA FRANCÊS BICHAT

02 DE DEZEMBRO: Neste dia começa o MÊS DA CIÊNCIA MODERNA no calendário histórico.

02 DE DEZEMBRO.
Neste dia, no calendário humanista r histórico, tem início o MÊS DA CIÊNCIA MODERNA nos anos bissextos:

MÊS DA CIÊNCIA MODERNA
HOMENAGEM AO ANATOMISTA E FISIOLOGISTA FRANCÊS BICHAT

Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana
depois da Idade Média, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial moderna.

Por Ângelo Torres

Ciência Moderna. Mas... O QUE É CIÊNCIA? O que é moderno? Neste Calendário Histórico se chama de moderna a ciência desenvolvida após o fim da Idade Média, depois do início dos anos 1300. O progresso mostrado vai até a Revolução Francesa, em 1789. O julgamento da evolução posterior, até nossos dias, exige uma alta capacidade filosófica e uma distância no tempo, para avaliação dos resultados.
Definimos CIÊNCIA como a representação do mundo e do homem em detalhe, como se apresenta. Pode ser descritiva, registrando os objetos, as coisas, os seres em catálogos, mapas e classificações, como na Geografia, na Botânica, na Zoologia . Pode ser CIÊNCIA ABSTRATA, TEÓRICA, no estudo das RELAÇÕES entre os FENÔMENOS OU PREDICADOS que os objetos apresentam, como na Matemática, com as leis do número, da forma na Geometria e do movimento como na Mecânica Racional. A ARTE representa o mundo de modo idealizado, embelezado. A TÉCNICA representa o mundo para a ação, na indústria e na política. São as três partes que compõem a Filosofia Moderna. De modo geral não específico, a palavra CIÊNCIA é usada para todo e qualquer conhecimento, tanto teórico, abstrato ou aplicado.
IDENTIFICAÇÃO. Entre todas as significações, identificamos CIÊNCIA como o conhecimento seguro, confiável, como o saber que pode ser provado, comprovado, reproduzido. É a ciência verificável. Com essa condição, excluímos as hipóteses fantasiosas, as ciências ocultas, a superstição, a visão transcendente fora da experimentação, os relatos da tradição, por mais antigos e respeitáveis que sejam seus autores, divinos ou humanos.
CLASSIFICAÇÃO. Quando temos objetos ou conhecimentos em grande número, para o reconhecimento, registro e ensino, devemos sempre separá-los em gavetas ou classes. O mesmo se faz com o saber. Todos os filósofos fizeram classificações e a escala de valor de cada tipo de conhecimento.
TEORIA E PRÁTICA, ABSTRATO E CONCRETO. O conhecimento humano pode ser separado em classes e uma escala de valor pode ser feita partindo do que é prático, descritivo, aplicado, a respeito dos objetos, aumentando a abstração ou teoria até chegar a conhecimentos teóricos de máxima abstração.
A abstração permite que estudemos os objetos, as coisas, só por suas propriedades, abstraindo-se o objeto concreto, cada coisa. De uma multidão de pessoas pode-se estudar sua quantidade, sua posição numa praça redonda ou quadrada, sua movimentação, se estão em movimento, se exercem alguma força, se estão revoltados contra o governo ou em comemoração festiva. Esses acontecimentos são propriedades ou FENÔMENOS que percebemos dos objetos concretos. Chama-se, por exemplo, NÚMERO CONCRETO o número de coisas que temos, como 3 laranjas, 2 maçãs. Se falamos do número sem pensar e dizer as coisas, estaremos falando do NÚMERO ABSTRATO, como: 2 mais 3, igual a 5. Assim 5 indica apenas a quantidade, sem falar das coisas, já que nos ABSTRAÍMOS das coisas, dos objetos concretos.
A noção de ABSTRAÇÃO é muito importante. Estamos constantemente pensando em noções concretas e noções abstratas, em conhecimentos concretos de coisas e conhecimentos abstratos de acontecimentos, de FENÔMENOS. Por exemplo, em Botânica ou em Zoologia, fazemos a descrição das plantas ou dos animais, com sua identificação, seu registro, classificação. Estamos fazendo um estudo das coisas, um estudo concreto, não abstrato, não separado, dos seres.
Os homens, através dos séculos, descobriram que a abstração permite conhecimentos gerais, abrangentes, válidos para muitos fins e situações. O abstrato permite descobrir relações válidas, CONSTANTES para muitas coisas, muitos objetos variados, muitas situações variadas. Encontraram a CONSTÂNCIA no meio da grande variedade que existe no mundo. São as LEIS ABSTRATAS. Por exemplo, as mais simples leis estão na Aritmética, do 2+2=4, uma relação constante, para todos os corpos, NUM PLANO ABSTRATO.
As leis abstratas são, portanto, gerais, permitem a GENERALIDADE. Chegamos, assim, a saber que as noções abstratas levam a noções gerais. A ABSTRAÇÃO permite a GENERALIZAÇÃO. Quanto mais abstratos os conhecimentos, mais simples. Quanto mais concretos, mais especiais, mais complexos são os conhecimentos. Por exemplo, o estudo matemático é o mais abstrato, só levando em conta a quantidade, a forma, o movimento. Não pesquisa no corpo se é pesado, se quente, se sonoro, se é vivo. No estudo da Sociologia e da Psicologia, todos os fenômenos influem, como o número de pessoas, se há fome, se há condições extremas de clima, ou na economia: a complexidade é enorme.
FENÔMENOS. Colocados em ordem de complicação, TODOS os fenômenos COMPROVADOS ou científicos que existem nos corpos são: matemáticos, astronômicos, físicos, químicos, biológicos, sociológicos e psicológicos:
1 Matemáticos: são os fenômenos de quantidade, no Cálculo; de forma, na Geometria; de movimento, na Mecânica teórica;
2 Astronômicos, dos astros; 3 Físicos, da natureza; 4 Químicos, de composição e decomposição; 5 Biológicos, fenômenos da vida;
6 Sociológicos, fenômenos de agrupamento nas sociedades;
7 Psicológicos, de comportamento individual.
Nessa escala pode-se verificar que cada degrau depende dos mais simples e não depende dos mais complexos, quando estudados em abstrato. O resultado é uma relação de apenas sete ciências ABSTRATAS, de leis dos fenômenos. Na grande expansão das especialidades científicas teóricas e aplicadas, junto com o espantoso progresso das técnicas, podemos testar se fenômenos comprovados cabem na relação conhecida, mostrada pela primeira vez pelo filósofo Augusto Comte no seu Curso de Filosofia Positiva, de 1842, há mais de 150 anos atrás.
As recentes descobertas da energia nuclear, do transistor e do circuito integrado, do processador eletrônico, das viagens interplanetárias, todas estão colocadas dentro da classificação das 7 ciências. Mas as ciências ocultas, as teorias religiosas, as ciências dos espíritos sobrenaturais, não estão lá, a não ser na explicação do passado, em Sociologia, nos registros dos anuários da História.
As ciências ABSTRATAS formam o núcleo, o resumo ou essência do conhecimento. Nos manuais de Engenharia, em todos os idiomas, antes dos dados especializados de cada especialização, são colocadas as LEIS ABSTRATAS da matemática e da física, aplicadas na técnica. Por exemplo, para projetar uma alavanca, basta consultar as leis abstratas da mecânica para calcular o comprimento dos braços da peça. Para projetar a asa de um avião, consultam-se as leis abstratas da mecânica dos fluidos, para obter a previsão de como ocorrerá a sustentação da aeronave.
A série enciclopédica das 7 ciências ABSTRATAS é o conhecimento básico necessário para todas as profissões. Constituem a concentração do conhecimento MÍNIMO para a especialização nas aplicações, desde as mais simples técnicas matemáticas até a solução dos mais complexos problemas sociológicos aplicados, na Ciência Política e nas crises de conduta pessoal em Psicologia Aplicada. O estudo do saber ABSTRATO reduz os custos e os prazos do ensino, evitando a aprendizagem das aplicações nas especialidades antes das teorias básicas necessárias, no âmbito do raciocínio da ABSTRAÇÃO. A especialização será feita depois, sobre essa base segura, positiva, comprovada.
No Calendário Histórico é mostrada a evolução das ciências desde a Astronomia dos antigos, de Copérnico até a Psicologia de François Broussais, de Franz Gall até Sociologia e a Psicologia de Augusto Comte.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ESTADISTA E GENERAL INGLÊS REVOLUCIONÁRIO REPUBLICANO






01 DE DEZEMBRO: Na revolução inglesa defendeu a moralidade e a liberdade de consciência: Oliver Cromwell.

01 DE DEZEMBRO: Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no mês da POLÍTICA MODERNA,
o MÊS DE FREDERICO, o tipo humano homenageado como chefe da semana nos anos bissextos é:

CROMWELL
Oliver Cromwell
(nasceu em 1599, em Huntingdonshire, Inglaterra; morreu em 1658, em Londres)

ESTADISTA E GENERAL INGLÊS REVOLUCIONÁRIO REPUBLICANO

De acordo com a Filosofia da História, o Calendário Histórico mostra a evolução cultural por meio das maiores figuras humanas. Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização, que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais
Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoltas anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a participar da tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados das crenças antigas. Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Por Ângelo Torres

CROMWELL nasceu em Huntingdon, na Inglaterra, em 1599. Era o filho único de Robert Cromwell, que tinha sido membro do Parlamento, era proprietário e juiz de paz. Cromwell estudou no Sussex College em Cambridge e depois no Lincoln’s Inn em Londres.
Ele pertencia à aristocracia sem títulos. Participou no terceiro e no quarto parlamento do rei Charles I. Notabilizou- se no Long Parlement, então com a idade de 41 anos, em 1640. Cromwell fazia parte de uma rede de descontentes com o governo de Charles I, que reinava com arbitrariedade e não procurava reprimir os adeptos do catolicismo romano.
Charles I durante 11 anos governou sem convocar o Parlamento. Quando teve que obter dinheiro para combater a rebelião na Escócia, o rei foi forçado a fazer a convocação do Parlamento. Esse congresso foi chamado de Long Parlement.
A partir de novembro de 1741, Cromwell propôs que o Parlamento fizesse uma “ordonnance” para que fosse formada uma milícia do parlamento com cidadãos comuns, não nobres. Foi a primeira vez que uma decisão parlamentar, sem aprovação do rei, proporia a preparação para a guerra. A figura de Cromwell se destacou quando a luta começou e a atenção foi chamada por sua energia e por suas vitórias militares.
Embora entrando tarde na carreira da guerra, Cromwell provou ter todas as qualidades de um grande capitão: sua prudência, a capacidade de previsão e de organização, a habilidade estratégica, do que fazer e a habilidade tática, de como fazer, tudo junto a uma coragem que nada podia abater.
A Primeira Guerra Civil começou em 1642, Cromwell tomando as armas contra o rei junto com outros membros do Parlamento. No ano seguinte foi feito coronel de um regimento de cavalaria, que ele conduziu a vitórias sucessivas. Após muitos combates, ele tornou-se general de cavalaria e teve papel principal na derrota do rei na Batalha de Naseby em 1645, que terminou a Primeira Guerra Civil.
O rei Charles I em 1647 se negou a obedecer às ordens do Parlamento e do exército e fugiu. Fez uma aliança com os escoceses para invadir a Inglaterra, dando início à Segunda Guerra Civil. Cromwell reuniu novamente o exército, vencendo dos escoceses na sangrenta Batalha de Preston em 1648. O rei demonstrara não ser confiável, o que fez o Parlamento realizar o julgamento, a condenação e a execução do rei por decapitação. Mais importante foi o golpe dado na aristocracia e no clero pela abolição da HOUSE OF LORDS, a Câmara dos Lordes, que reunia os nobres com títulos de privilégio e os bispos anglicanos.
Com a execução do rei, foi formada a Commonwealth of England, o que tornou o país na República da Inglaterra, como diz Ian Roy, do King’s College, da Universidade de Londres.
Oliver Cromwell representou bem a sua época na evolução da sociedade, com o processo de realização do PRINCÍPIO DE IGUALDADE, o esforço de rebaixamento político da aristocracia inglesa e do fim da monarquia. Ao mesmo tempo, ele defendeu a mais estrita moralidade e a maior liberdade de consciência, com a valorização do cidadão comum. Foi o mais avançado estadista que o protestantismo apresentou, embora sua revolução tenha falhado por falta de preparação mental da direção. A morte o surpreendeu prematuramente, em 1658, com 59 anos de idade.
A grande revolução inglesa é a segunda revolução protestante na Europa, na evolução da sociedade depois do fim do feudalismo. A revolução da Holanda foi a primeira, uma heróica luta para libertar o pequeno país do retrógrado e poderoso domínio católico espanhol. Esses dois eventos correspondem á aplicação dos dois princípios de destruição das instituições medievais e católicas: a afirmação da soberania do povo e o lema da igualdade. São esses preceitos conseqüências do espírito de crítica, que nos assegura a moderna e sagrada liberdade de consciência.

domingo, 30 de novembro de 2008

MATEMÁTICO FRANCÊS, FAMOSO FUNDADOR DA MODERNA TEORIA DOS NÚMEROS


Nascimento 17 de Agosto de 1601
Beaumont-de-Lomagne
Falecimento 12 de Janeiro de 1665
Castres
Nacionalidade Francês
Ocupação Matemático e cientista
10 DE DEZEMBRO: FERMAT no Calendário Histórico। 10 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é: FERMAT Pierre de Fermat (nasceu em 1601, em Tououse, França; morreu em 1665, em Castres, França) MATEMÁTICO FRANCÊS, FAMOSO FUNDADOR DA MODERNA TEORIA DOS NÚMEROS FILOSOFIA DA HISTÓRIA. O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História. Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais. Nesta semana se mostra principalmente a complementação da Mecânica Celeste pelo cálculo infinitesimal. Aqui encontramos Viète, Fermat e Wallis que prepararam esse cálculo; Clairaut, Euler, d’Alembert e Fourier que o aplicaram aos problemas da física; Lagrange que o assimilou ao cálculo ordinário. Newton, cujo gênio matemático transformou a vaga hipótese da gravitação planetária numa certeza científica, tem aqui o lugar principal. Ele mesmo falou, aliás, de Descartes e de Leibnitz, cuja iniciativa matemática se igualou àquela de Newton. Por Ângelo Torres PIERRE DE FERMAT foi um dos mais produtivos matemáticos de sua época. No entanto sempre limitou a publicação dos seus resultados. Na primeira metade dos anos 1600 formou, com René Descartes, os dois líderes no desenvolvimento original da Matemática. Descobriu independentemente de Descartes o princípio fundamental da Geometria Analítica, que podemos chamar de Geometria Algébrica, fazendo possível representar qualquer curva por meio de sua equação numérica. Fermat estudou Direito tornado-se um magistrado íntegro e um jurista esclarecido e capaz. Mais tarde dedicou-se aos problemas da Matemática. Foi o criador da teoria da determinação do máximo e mínimo das funções. Estudou o problema de tirar tangentes a uma curva em qualquer lugar. Essas contribuições o colocaram perto da descoberta do cálculo diferencial. Lagrange, com algum exagero, o considerava como o criador desse cálculo. De fato, sugerir o princípio desse cálculo não é o mesmo que construir o cálculo diferencial completamente. Ocupou-se, sobretudo da Teoria dos Números e do tratamento e da generalização das questões geométricas pelo cálculo algébrico estimulado pela publicação da Geometria de Descartes. A Teoria dos Números é o ramo da Matemática que estuda as propriedades e as relações entre os números, ou seja, como sejam os números múltiplos, divisíveis ou primos. Número é o sinal que representa o fenômeno da existência ou ausência dos objetos ou conceitos. É o mais simples da escala dos fenômenos que os seres apresentam. Esses são os estudados pela mais simples das ciências, a Matemática. Que em grego significa “a ciência por excelência”.

VITORIOSO GENERAL E ESTADISTA NEGRO HERÓI DO HAITI


30 DE NOVEMBRO: TOUSSAINT-LOUVERTUR E no Calendário Histórico. 30 DE NOVEMBRO: Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no mês da POLÍTICA MODERNA, o MÊS DE FREDERICO, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é: TOUSSAINT-LOUVERTUR E François Dominique Toussaint, Louverture ou L'Ouverture (nasceu em 1746, em São Domingo; morreu em 1803, em Fort-deJoux, França) De acordo com a Filosofia da História, o Calendário Histórico mostra a evolução cultural por meio das maiores figuras humanas. Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização, que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoltas anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a participar da tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados das crenças antigas. Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes. Por Ângelo Torres TOUSSAINT-LOUVERTUR E, que fora um escravo negro, liderou a revolta que separou o Haiti da França como uma república independente. Esse foi um evento capital na história da abolição da escravidão e da independência das colônias em todo o mundo. Toussaint tinha grande talento militar e nas sucessivas batalhas vitoriosas era capaz de abrir a passagem para suas tropas, recebendo o nome de L’Ouverture, “O Abertura”. Era um católico fervente, que tinha a glória de combater por seu rei francês. Mas o decreto da Convenção que emancipou os escravos operou uma alteração inesperada. Ele se ligou à república e levou os haitianos a aceitá-la. Recusou tornar-se o rei do país, como lhe ofereceram os ingleses e salvou o governador francês da vingança dos mulatos e protegeu todas as raças do mesmo modo, sendo assim o chefe real do país. Toussaint mostrou-se um bom administrador na paz como na guerra. Os antigos escravos se entregavam à preguiça: ele os obrigou a trabalhar. Vigilante, enérgico, incorruptível, sem piedade por seus inimigos e severo com seus amigos quando o bem público o exigia, inteiramente livre do preconceito racial, ele era o único que seria capaz de governar o país. Depois de sete anos de governo, Napoleão Bonaparte enviou um grande contingente armado contra o Haiti. A escravidão foi restabelecida e o país novamente tornado uma colônia francesa. Vencido nas lutas contra os franceses, Toussaint foi mandado para uma prisão na França, onde morreu em 1803.