sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

24 DE DEZEMBRO STAHL E BARTEZ no Calendário Histórico.24 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DE BICHAT, DA CIÊNCIA MODERNA, os tipos humanos homenageados nos anos bissextos são:STAHL E BARTHEZPor Ângelo TorresSTAHL E BARTHEZ contra a aplicação das ciências inorgânicas como a Física, como a Mecânica e a Química na Medicina.AS LEIS TOTAIS DO PASSADO: FILOSOFIA DA HISTÓRIA.ESTA SEMANA apresenta a Biologia em Harvey e nos sucessores. Encontram-se Boerhaave e Stahl, os chefes respectivos da escola mecânica e da escola espiritualista em Biologia. Lineu e Bernard Jussieu lembram os principais problemas em relação às classificações dos seres vivos. Lamarck e Blainville que alargaram o horizonte do Método Comparativo nos fenômenos da vida. Broussais, que fez a integração da Patologia na Fisiologia. Gall preside esta semana como o primeiro investigador do grande problema biológico das funções cerebrais, que faz a passagem da ciência dos seres vivos para as Ciências Humanas abstratas da Sociologia e da Psicologia.O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.Georg Ernst Stahl(nasceu em 1660, em Franconia, Alemanha; morreu em 1734, em Berlim)MÉDICO, FÍSICO E QUÍMICO ESPIRITUALISTA ALEMÃO DESENVOLVEU A METAFÍSICA DO FLOGÍSTICONA COMBUSTÃOGEORGE-ERNEST STAHL protestou vigorosamente contra as escolas materialistas que pretendiam explicar os fenômenos dos seres vivos. Pensavam fazer uma aplicação grosseira dos resultados da Mecânica e da Química na Biologia e na Medicina.Uma das escolas ele chamou de iatro-matemática ou médico-matemática, explicando os fenômenos vitais pela forma dos átomos, pela curvatura dos vasos sanguíneos e pela força mecânica exercida pelo coração. A outra escola chamou de quimiátrica ou da cura pela Química, que tudo explicava pela ação dos fermentos e pelas soluções de sal.Em 1698 propôs a célebre teoria do flogístico, que conservou seu valor por mais de 50 anos. O flogístico era uma entidade hipotética não experimental para a explicação do fenômeno da combustão. O ente metafísico era chamado como a centelha vital, energia, élan vital e para alguns a alma sobrenatural. A teoria foi abandonada depois que Lavoisier provou que a combustão se devia à reação com o oxigênio.A explicação científica por meio de entidades metafísicas se torna necessária na época, por falta de pesquisa experimental na Química, na Sociologia e na Psicologia. Os fenômenos e suas relações exigem métodos específicos em cada ciência.BARTHEZPaul Joseph Barthez(nasceu em 1734, em Montpellier, França; morreu em 1806, em Paris)MÉDICO, CIRURGIÃO, FISIOLOGISTA E ENCICLOPEDISTA CRIADOR DA TEORIA DO VITALISMOBARTHEZ continuou o protesto de Stahl contra a aplicação grosseira e prematura da ciência inorgânica aos fenômenos dos seres vivos.Do mesmo modo que Stahl, Barthez defendia a unidade do organismo animal afirmando a existência do princípio vital, uma entidade metafísica hipotética não demonstrada. Vivendo 75 anos depois de Stahl, já conhecia a filosofia de David Hume e a Química de Lavoisier. As entidades metafísicas são um progresso no conhecimento, substituindo a ação da vontade dos deuses pela direção de um ente despersonalizado.A teoria química então não explicava adequadamente o fenômeno do calor animal, mantendo constante a temperatura do corpo. O elan vital daria uma explicação aceitável Hoje a explicação aceita é de que a manutenção da temperatura do corpo do animal é o resultado do metabolismo, na assimilação dos alimentos, sob o controle do sistema nervoso central.Barthez chamou de MATERIALISMO o vício mental de explicar os fenômenos mais complexos como os fenômenos da Biologia por meio da ação de fenômenos mais simples, como é feito pelo mecanicismo, empregando o fenômeno do movimento da Física. Porque a descoberta das leis dos acontecimentos biológicos exige novas pesquisas, com o uso de novas metodologias.

ANATOMISTA, CIRURGIÃO, FISIOLOGISTA ESCOCÊS NOTÁVEL NO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSOAS AMPLAS LEIS DO PASSADO: A FILOSOFIA DA HISTÓRIA


23 DE DEZEMBRO A sensação e os nervos: CHARLES BELL no Calendário Histórico.23 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é:CHARLES BELLSir Charles Bell(nasceu em 1774, em Edinburgo, Escócia; morreu em 1842, em Worcestershire, Inglaterra)ANATOMISTA, CIRURGIÃO, FISIOLOGISTA ESCOCÊS NOTÁVEL NO ESTUDO DO SISTEMA NERVOSOAS AMPLAS LEIS DO PASSADO: A FILOSOFIA DA HISTÓRIA.ESTA SEMANA apresenta a Biologia em Harvey e nos sucessores. Encontram-se Boerhaave e Sthal, os chefes respectivos da escola mecânica e da escola espiritualista em Biologia. Lineu e Bernard Jussieu lembram os principais problemas em relação às classificações dos seres vivos. Lamarck e Blainville que alargaram o horizonte do Método Comparativo nos fenômenos da vida. Broussais, que fez a integração da Patologia na Fisiologia. Gall preside esta semana como o primeiro investigador do grande problema biológico das funções cerebrais, que faz a passagem da ciência dos seres vivos para as Ciências Humanas abstratas da Sociologia e da Psicologia.O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.Por Ângelo TorresCHARLES BELL fez uma das mais importantes, mais difíceis e mais interessantes descobertas em fisiologia. Com essa pesquisa de valor, merece estar ao lado de Harvey.O problema a ser resolvido era saber qual a razão que as sensações permaneciam completas num membro do corpo quando todo o poder de ação de seus músculos estava perdido. E também por que a força muscular permanecia quando as sensações não mais existiam.A grande descoberta de Bell consiste na verificação da identificação entre os nervos sensoriais e os nervos motrizes. No nervo propriamente dito os dois tipos de tecido nervoso são unidos de modo tão completo que não permite a distinção entre um e outro.Mas na origem na coluna vertebral, os dois tipos de nervos são perfeitamente distintos e partem de locais separados. Aqueles que começam da parte anterior da medula espinhal são dotados de propriedades motoras somente. Os nervos que têm suas raízes na parte posterior da medula é que são capazes de transmitir as sensações.Bell foi levado a concluir essa análise, tão altamente filosófica, levando em conta que entre os nervos do crânio alguns contêm uma classe de nervos, sem conter a outra classe. Observou então que os nervos de cada sensação começam em regiões diferentes do cérebro, concluindo que os dois grandes atributos do corpo animal, a sensação e o movimento dependem de uma fonte nervosa que tem sua origem em diferentes partes da medula espinhal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

DESTACADO CIENTISTA FRANCÊS FUNDADOR DA QUÍMICA MODERNAFILOSOFIA DA HISTÓRIA


22 DE DEZEMBRO Estabeleceu a verdadeira teoria da combustão como uma oxidação: LAVOISIER no Calendário Histórico.22 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Augusto Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é:LAVOISIERAntoine-Laurent Lavoisier(nasceu em 1743, em Paris; morreu em 1794, em Paris, França)DESTACADO CIENTISTA FRANCÊS FUNDADOR DA QUÍMICA MODERNAFILOSOFIA DA HISTÓRIA.O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.Nesta semana mostra os grandes cientistas do desenvolvimento da Química como ciência experimental positiva nos anos 1700 e 1800, nos séculos XVIII e XIX. A Química científica, mais complexa, só poderia se desenvolver após a criação nos anos anteriores da ciência Física, com fenômenos mais simples,. O patrono da semana é LAVOISIER, por suas pesquisas da oxidação e da combustão e ainda pela destruição da hipótese do flogístico, um fluido metafísico que explicava a ocorrência da combustão (do grego phloks, phlogos= chama, flama).Por Ângelo TorresLAVOISIER nasceu numa família nobre e rica, recebendo uma boa educação. Seu pai lhe deu uma sólida base em linguagem, filosofia e em ciências, como em matemática, astronomia, química e botânica. Estudou Direito, diplomou-se em 1764, mas sempre seu pensamento crítico o dirigia para a pesquisa científica. Na idade de 21 anos ganhou o prêmio em concurso oferecido pelo governo da França por seu ensaio sobre os melhores métodos para a iluminação das ruas de uma cidade.Lavoisier consagrou-se à pesquisa química, tendo entre seus estudos iniciais pesquisas sobre a composição do gesso, das rochas e minerais. Em 1768 ele foi admitido na Academia de Ciências de Paris. Ocupou funções no governo, tendo sido membro da Fazenda, na coleta de impostos, sendo da comissão que levou à adoção do Sistema Métrico de Medidas. Por ter sido do governo monárquico da França e ter títulos de nobreza, na Revolução Francesa ele foi julgado e decapitado na guilhotina, na metade de sua vida criativa de cientista, no ponto mais alto e brilhante de seu gênio, em 1794, com 51 anos de idade. Um lamentável crime de cruéis revolucionários ambiciosos que se repetiria sempre no futuro, na ruptura das instituições sociais.A química encontrada por Lavoisier estava dominada pela hipótese do FLOGÍSTICO, uma entidade metafísica não comprovada, que explicava fenômenos como a ferrugem do ferro, a combustão e o calor. A metafísica, é bem exemplificada nesse caso, ao substituir a ação dos deuses pela atividade de entidades não humanas, para a explicação do mundo. Dessa forma, o modo metafísico de filosofar liberta e incentiva a pesquisa científica ao retirar o tema da área do poder divino, absoluto e eterno, portanto imutável.O médico e químico alemão Becher formulou essa hipótese, mantida por Stahl. Explicava-se que o carvão, rico em flogístico, juntando-se à ferrugem e ao minério de ferro, se tornava em ferrugem flogisticada, que era o ferro metálico. Essa explicação serviu de base para a partida da pesquisa de Lavoisier na fundação da química moderna.Ele estudou o relato de Boyle sobre a calcinação do estanho, que sofria um aumento de peso. Por meio de longa série de engenhosas experiências, com o uso da balança, verificou que havia o aumento de peso e a diminuição correspondente do ar em contato. A descoberta do oxigênio por Priestley, a análise do ar atmosférico por Scheele e a determinação da composição da água por Cavendish, Watt e por ele mesmo, permitiram a Lavoisier explicar a calcinação e a combustão como uma simples oxigenação e levou a atacar com sucesso a hipótese do flogístico. Ele descobriu que as mudanças no peso eram devidas à absorção ou perdas de “ar”, uma substância que ele chamou de “ar deflogisticado” identificado por Joseph Priestley em 1774. Numa memória apresentada em 1777, Lavoisier propôs o nome de oxigênio, que dizer “produtor de ácido” para o ar deflogisticado. O seu Traité élémentaire de chimie de 1789 apresentou as novas doutrinas químicas, marcando o fim da teoria do flogístico para a combustão.Então, em 1785, Berthollet, Fourcroy e Morveau, com Black, aceitaram as conclusões de Lavoisier, abandonando a hipótese metafísica do flogístico de Becher e Stahl. Sobre a base colocada por Lavoisier a estrutura da química moderna foi construída por Davy, com Liebig e Dumas.Lavoisier elaborou muitos trabalhos importantes, fazendo a queima de substâncias orgânicas no exigênio e de acordo com qualidade e quantidade dos produtos obtidos, ele calculou a composição da substância queimada, assim colocando as bases da análise orgânica realizada mais tarde por Liebig. Lavoisier, com a colaboração de Laplace, inventou um calorímetro com o qual eles fizeram as primeiras determinações precisas do calor específico das substâncias.A obra principal de Lavoisier foi a preparação feita para o estudo científico do fenômeno da VIDA, ao estabelecer a verdadeira teoria da combustão como sendo o resultado da oxidação, com o consumo de oxigênio. A função da respiração e a produção do calor animal passaram, a partir desse momento, a serem compreendidas cientificamente, pela primeira vez.

FÍSICO ALEMÃO DESCOBRIU A RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA DO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO DA LUZ DO SOLFILOSOFIA DA HISTÓRIA


21 DE DEZEMBRO: Ritter no Calendário Histórico.21 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Augusto Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, o tipo humano homenageado nos anos bissextos é:RITTERJohann Wilhelm Ritter(nasceu em 1776, na Silésia, hoje Polônia; morreu em 1810, em Munique, Alemanha)FÍSICO ALEMÃO DESCOBRIU A RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA DO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO DA LUZ DO SOLFILOSOFIA DA HISTÓRIA.O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.Nesta semana mostra os grandes cientistas do desenvolvimento da Química como ciência experimental positiva nos anos 1700 e 1800, nos séculos XVIII e XIX. A Química científica, mais complexa, só poderia se desenvolver após a criação nos anos anteriores da ciência Física, com fenômenos mais simples,. O patrono da semana é LAVOISIER, por suas pesquisas da oxidação e da combustão e ainda pela destruição da hipótese do flogístico, um fluido metafísico que explicava a ocorrência da combustão (do grego phloks, phlogos= chama, flama).Por Ângelo TorresRITTER começou a trabalhar como farmacêutico, mais tarde como médico, graduado pela Universidade de Iena.Em eletroquímica, em 1798, Ritter estabeleceu a relação entre a produção de eletricidade ou galvanismo com a reação química. Fez pela primeira vez a correlação entre os efeitos elétricos produzidos por vários pares de metal.Interessado nas ciências, realizou pesquisas com os sais de prata, sensíveis à luz. Descobriu em 1801 a região ultravioleta do espectro das freqüências da luz. Já era conhecido que o cloreto de prata se decompunha sob a ação da luz. Ritter descobriu que essa reação na exposição à luz se dava mais intensa na presença da radiação que se realizasse com a luz invisível além do violeta do espectro. Essa descoberta ajudou a alargar a visão do espectro das freqüências que abrange desde as ondas longas de radio, micro-ondas, radiação infravermelha, luz visível, radiação ultravioleta, raios X até os raios gama.Ritter pesquisou a eletroluminescê ncia produzida pela radiação ultravioleta ao estudar o fenômeno com sais de fósforo sob a luz de diferentes cores.No ano anterior, pesquisando a decomposição da água em hidrogênio e oxigênio pela eletrólise, chegou a coletar os dois gases separadamente. Logo depois descobriu o processo de eletrodeposição, quando verificou que poderia fazer com que a corrente elétrica transportasse um metal e o depositasse preso ao cobre. Foi a primeira tentativa de fazer a eletrodeposição, também chama de galvanização.Muito fascinado com as pesquisas sobre a excitação dos músculos e dos sentidos, usou o próprio corpo, até mesmo em altas voltagens. Supõe-se que tais experiências tenham afetado sua saúde, morrendo gravemente enfermo em 1810, com apenas 33 anos de idade.

QUÍMICO FRANCÊS DESTACADO PESQUISADOR CIENTÍFICOFILOSOFIA DA HISTÓRIA


20 DE DEZEMBRO Sábio francês desenvolveu a teoria química das reações e suas aplicações: BERTHOLLET no Calendário Histórico.20 DE DEZEMBRO Neste dia, no calendário histórico de Auguste Comte, no MÊS DA CIÊNCIA MODERNA, O o tipo humano homenageado nos anos bissextos é:BERTHOLLETClaude Louis Berthollet, Conde Berthollet(nasceu em 1748, em Annecy, França; morreu em 1822, em Arcueil, França)QUÍMICO FRANCÊS DESTACADO PESQUISADOR CIENTÍFICOFILOSOFIA DA HISTÓRIA.O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.Nesta semana mostra os grandes cientistas do desenvolvimento da Química como ciência experimental positiva nos anos 1700 e 1800, nos séculos XVIII e XIX. A Química científica, mais complexa, só poderia se desenvolver após a criação nos anos anteriores da ciência Física, com fenômenos mais simples,. O patrono da semana é LAVOISIER, por suas pesquisas da oxidação e da combustão e ainda pela destruição da hipótese do flogístico, um fluido metafísico que explicava a ocorrência da combustão (do grego phloks, phlogos= chama, flama).Por Ângelo TorresBERTHOLLET nasceu na França, mas foi estudar medicina na Universidade de Turim, na Itália. Tornou-se médico do duque de Orleans e ficou conhecido por suas descobertas na ciência da química. Ele foi o primeiro a registrar que as reações químicas dependiam das massas das substâncias em reação. Por efeito da controvérsia com Berthollet, sobre as proporções dos reagentes foi que Joseph-Louis Proust chegou a estabelecer a lei das proporções definidas.Em 1785 Berthollet propôs o uso do cloro como um agente branqueador para os tecidos e para o papel. O branqueador mais usado na ocasião era a luz do sol, até que o químico sueco Karl Scheele descobriu o cloro. Berthollet demonstrou as propriedades branqueadoras desse elemento químico o que levou os industriais ingleses a desenvolver uma grande indústria em seu país. Nesse ano de 1785 também descobriu a composição da amônia. Ele se associou a Antoine Lavoisier na pesquisa química. Com Guyton-Morveau, Lavoisier e outros, formou o novo sistema de nomenclatura dos produtos químicos em 1787, com aceitação geral em todos os países, constituindo o método científico característico da química.Berthollet ocupou vários cargos públicos ligados à ciência e quando a França foi atacada pela coalizão européia, ele indicou como o salitre importado necessário para fabricar a pólvora poderia ser obtido com os recursos do próprio país. Dessa forma aconteceu que, em momento crítico, foi estabelecida na França a indústria do salitre. Associado a Gaspard Monge ele também realizou o mesmo com relação à fabricação do ferro e do aço.Berthollet serviu em várias comissões científicas durante a Revolução Francesa e tornou-se membro da administração da Casa da Moeda. Foi nomeado conselheiro da agricultura e professor da famosa Escola Politécnica de engenharia.Em 1798 ele foi com Napoleão na expedição ao Egito.O grande tratado químico de Berthollet foi publicado em 1803, Essai de statique chimique, Ensaio sobre o equilíbrio químico, em dois volumes. Ali ele apresentou sua teoria da afinidade química e sobre a reversibilidade das reações.Berthollet foi feito senador do Império Francês e grande oficial da Legião de Honra, tornando-se Conde.Quando se afastou dos trabalhos, manteve um Laboratório de Pesquisas em sua casa de campo em Arcueil, perto de Paris, onde se reuniam os mais famosos cientistas da época, cujas discussões foram publicadas em 1807 e 1817. Muitas das primeiras pesquisas de Gay-Lussac foram feitas ali, a vila ficando o centro de um grupo jovens cientistas conhecido como o CÍRCULO DE ARCUEIL, orientado por Bertholet e por Pierre Simon Laplace, ambos recebendo o patrocínio do Império Francês.